sábado, 21 de maio de 2011

Ilusões



As noites passam,e o que eu me lembro é você.
Derrepente ouço tua voz chamar meu nome,saio até o portão,mas não vejo ninguém.
Volto intranquilo para o sofá,onde passo minhas horas assistindo seriados de amor,de mentiras,de humor.Mas nada tem graça,nada tem emoção,tudo o que parece é ser apenas uma bela mentira.
Nos dias de mais angustia,que poderia dizer são quase todos aqueles que não te vejo,não lembro do teu cheiro nem do teu olhar,pego uma cerveja,sento-me na rede da varanda,e fico a esperar o momento em que derrepente surge teus olhos de mel e teu sorriso encantador,ali do lado de fora da minha casa.
Mas escurece e você não vem,agora me dou conta que a cerveja já se foi e o amigo da vez é o whisky,o vento frio começa a soprar,vêm arrepios.Já é hora de entrar,passei mais um dia de ilusões e já começo a esperar o de amanhã,com sua excentricidade e angústia.

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