quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Eu juro que eu queria sentir! Juro que eu queria que o fantasma das suas lembranças tivesse um elo com meu coração de novo, eu juro. Eu juro que não queria lembrar de tudo desde o começo, mas tudo parece igual e eu sei como isso vai terminar. Primeiro eu vou fazer as coisas que eu não quero mas no fundo eu desejo. Depois eu vou escrever sobre um monte de coisas. Até que eu vou olhar alguém pela primeira vez na minha vida e vou me apaixonar pelo sorriso dela. Vou escrever tanto sobre esse sorriso que vou até sonhar acordado. Vou me pegar olhando para o teto escuro do meu quarto antes de dormir, e advinhe, eu estarei sorrindo, feito bobo. Eu juro, mas parece que eu já vi uma historia semelhante ...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Eram quatro da manhã e tudo o que eu podia sentir era o gosto amargo daquele belo whisky e o frio congelante de uma madrugada de Julho. No degrau da varanda, eu me encolhia, o copo numa mão e a outra agarrada ao meu cabelo. Penso então em como tudo chegou até esse ponto.
Se me agarro bem nas memórias, devo ter te conhecido numa madrugada fria desse mesmo mês de Julho, éramos só nós dois, bêbados, abraçados um ao outro, quase que como você se agarra naquele último pedaço de pensamento antes de chorar. Eu olhava pra você e você pra mim, você esperava algo, eu aceno numa direção que você vire o rosto, você vira e quando volta a me olhar, cá está minha ação, um beijo estalado, com gosto de álcool, nada mal devo admitir.
Pode se parecer com outra história qualquer, mas essa nem chegou a acontecer, acredito que seja por isso que eu esteja aqui sentado, imaginando como seria se tivesse realemente acontecido. Ou talvez seja só minha negação me dizendo pra esquecer? A essa altura da madrugada, já não tenho mais certeza de nada. Fato é, que merda, você estava tão linda me agarrando daquele jeito, seus olhos brilhavam mais que as estrelas no céu negro, cheio de escuridão.
Hora de ir pra cama, ou talvez tomar mais um gole? Ambas opções não me farão parar de pensar naquela noite e naqueles seus olhos lindos, negros como a cor do céu de madrugada e reluzentes como nenhum estrela reluzia......

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Tenho acordado com tantos planos, vontades e ideias, que estou começando a ficar curioso onde tudo isso pode me levar. Incrível como tenho acordado de bem com a vida, sempre com o  pé direito. Nunca fui uma pessoa da manhã. Muito pelo contrário.
As coisas simplesmente tem acontecido, tenho as deixado acontecer. Não tenho me preocupado muito com as situações apenas comigo mesmo, tem sido ótimo de certa maneira. Tive a resposta de me preocupar demais: uma mensagem visualizada e ignorada com sucesso. Risos.
E cá estou, escrevendo sobre como as brisas suaves, doces e repentinas de minhas decisões estão me afetando, e talvez, você esteja aí, ainda parada na parte do "risos". Tive de me perder para me achar, é verdade. E mesmo que talvez tenha me perdido de coisas que eu achava que eram essenciais, ainda assim me achei num lugar melhor. Ponto final, não quero colocar você nas minhas palavras, mesmo que já tenha colocado....

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Eu nessa loucura de não querer sentir nada, acabei sentindo. Tanto tempo escondido, coberto por um casulo e nada foi capaz de segurar o sentimento. Na hora da dor, ainda acho que essa foi a pior coisa que me aconteceu. Nos outros momentos, acho que simplesmente isso foi a melhor coisa.
Uma hora você cansa de apanhar. Não que eu queira bater, só não quero sentir. Mas que sentido teria a vida se você nada sentisse? Não sentisse amor, nem saudade, nem ódio, ódio travestido de amor.
E na loucura de mais uma vez não querer sentir nada, acabei sentindo. Confesso que na verdade chega até ser um tanto quando estranho, mas já passou.
Os sentimentos simplesmente vem e vão. Não há nada para se discutir, apenas para se sentir. Me lembro de quão ruim era escolher não sentir e no fim das contas percebo que uma hora a gente apanha e uma hora é feliz.