segunda-feira, 25 de abril de 2016

Pelos Velhos Tempos

Quando penso nela o meu coração aperta e me falta o ar. Chego a perder o equilíbrio. Sentir esse  amor não pode ser coisa tão boa assim como todos falam.

Queria por um dia deixá-la ir. Gostaria de sentir a vida sem uma faca enfiada no peito.

Queria deixar de amá-la. Queria que toda a identificação que criei fosse logo embora. Que eu perdesse o vocabulário, o sotaque, o jeito de falar e agir e até mesmo o jeito de beijar. Pudera eu apagar tudo dela em mim.

Ela foi embora. Sumiu. Desapareceu. Me levou consigo. Deixou essa versão mal feita. Deixou o amor.

Se ela pudesse me ouvir eu diria: - Pelos velhos tempos, devolva-me.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Se eu te disser que senti saudades, vai fazer alguma diferença? Vai fazer você gostar mais de mim?

Te sou apaixonado, te gosto, te quero. Te desejo como nunca quis ninguém. Te desejo a sua companhia, os teus beijos, a sua boca em meu corpo, o seu amor, o seu sexo.

Fará alguma diferença se eu disser que já não penso em outro alguém a não ser você? Fará diferença seu eu disser que meu corpo te deseja e que meus pensamentos mais safados ficam só em você?

Te desejo. Te quero. Te beijo teus seios!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Lampejos

Olhando pela janela do busão a rodovia que corre encantada cheia de luzes, me lembrei de quando ia te ver. Pensei em te mandar uma mensagem, que talvez não fosse lida e com certeza não seria respondida.

Estive pensando em você, nessa saudade louca de te abraçar apertado e te dar os beijos doces que só eu sei dar e que você adora. Estamos tão longe, que minha boca sente abstinência da tua.

Vem um estalo na minha cabeça e me lembro que quanto mais perto do meu destino final, mais longe (ainda) fico de você.