quarta-feira, 11 de junho de 2014

Por falar

E essa tua boca gostosa, macia, com gosto de mel, confesso que quando imagino, chego ainda a sentir teu gosto, o toque da tua boca na minha. Gostava do teu corpo bem agarrado no meu, tua pele fria na minha pele quente. Aliás por falar em fria, fria é o que você é.
Confesso que ainda as saudades se proliferam na minha memória, das tuas fotos, cartas, bilhetes, presentes, nada ainda se desfez. Meu coração tolo, ainda espera ver teu sorriso bobo, ilusório sorrir para mim. Por falar em tolo, tolo sou eu.
Tolo por ainda acreditar, imaginar, querer, pensar, esperar. A partida que você tomou, sem olhar para trás, sem me desejar felicidades, sem nenhuma pontinha de querer ficar. Por falar em partida, partida ficou minha vida! Como assim, chega diz para me preparar porque deseja ficar para todo o sempre, que sempre é esse que não me esperou e já se foi?
Suas palavras, ainda ilusórias, bonitas, aconchegantes, que me deixam bem. Por falar em palavras.... Não tem o que se dizer muito, são só palavras...