segunda-feira, 3 de novembro de 2014



É, talvez eu tenha mesmo chorado por você, mas não, não irei te dizer isso.
Talvez eu até queira você aqui de novo sabe, aqui do meu lado, bem juntinho a mim.
Talvez eu tenha saudade de falar com aquele seu mesmo jeito de criança, quando toda palavra bonita que sai, só faz soar como boba, talvez seja por isso que te chamava de minha bobona.
Tenho sim saudades. Não sou de ferro! Saudades de te amar, de te chamar de minha, saudades, só saudades.
E vou tentar não te contar, que ontem a noite eu sonhei contigo, e quando acordei, me veio aquela estranha sensação de ser feliz de novo.

domingo, 2 de novembro de 2014


O grande problema é pensar demais, idealizar demais, sonhar demais e sempre acabar se decepcionando demais.
Você sabe que vai acabar sofrendo, mas no fundo se obriga a deitar a cabeça no travesseiro e forçar certas lembranças. Lembranças essas que deveriam ser esquecidas.
O problema mesmo, é saber que nunca mais irei te ver.
Sabe eu não vou dobrar a esquina e dar de frente contigo. Nem de repente te encontrar na padaria, aproveitar a oportunidade e te convidar pra um café. Ou então sei lá, te ligar, te chamar para fazer qualquer coisa, só para poder partilhar certos momentos, pensamentos e lembranças.
Me incomoda o fato de que jamais irei te ver de novo, sabe só por ver?! Só por força do hábito?!
Aliás, quer um café???
Eu sonho em te fazer uma serenata. Penso que nada melhor do que aquele momento, onde eu tocando meu violão, olho nos seus olhos e nossos olhares se encontram, como em um poema qualquer onde algum tolo tenta descrever esse momento, sinto seu olhar me penetrar, vejo os seus movimentos, seu corpo dançante me hipnotiza com seus movimentos leves, sedutores de como quem fala: Vem, eu estou aqui pra você.
Agora pouco me importa a música que tocava, eu só pensava em você, no seu olhar, no seu jeito, menina mulher, tu ganhaste meu coração.